visitas

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Memórias - Um ano sem a Mãe - Alexandre Branchi

Do Raul Branchi:

Estava eu navegando,quando avistei um lugar maravilhoso,arvores,rios,uma grande sombra na qual todos descansavam, fiquei ali imaginando se era o paraiso que tanto eu buscava para que minha inteira felicidade, fiquei faceiro esperando a resposta se era verdade tudo aquilo, fiz uma breve reflexão e enxerguei a terra e o universo, pequenas luzes brlhavam no ceu, fiquei mais contente pois percebi que havia la em cima vidas muito mais tranquilas sem nenhuma preocupação de nada e sim como merecimento a alguns que tudo fizeram de boas ações,cuidaram dos seus e dos outros com muita dedicação, ba desculpe-me lembrei do Natal quando sentavámos na porta de casa para os que ganhavam presentes dos mais legais, do tio Enio quando chegava com uma cesta cheia de azeitonas, bom agora a emoção pegou-me e vou ter que parar voltando ao assunto anterior, todos estavam naquele lugar maravilhoso, aproveitando o que o criador deu.
Hoje meus irr. nossa união é mais verdadeira e temos que continuar juntos do querido ir Raul ( continuemos sempre juntos para satisfação dos que nos criaram) beijos fraterno a todos

Da Isabel Branchi:

Estou muito feliz que estás novamente lembrando de nós.Nestes dias que antecederam ao de hoje me lembrei muito da história da goiabada. Nossa mãe pegava um tablete de goiabada bem pequeno. Acho que nessa hora lembrava de todos nós. Não cortava a goiabada conforme o amor que tinha por cada um. Cortava a goiabada como quem reparte alegria, amor, conforto, esperança, zelo. Depois na sua frente pensava naquela fatia grande e branca de pão e aos poucos, com seus dedos cansados, ia esmagando a fatia de goiabada. Assim fazia a fatia se tornar bem grande e cobria todo pão. Assim ela era em nossas vidas. Transformava nosso viver as vezes triste, sem muitas coisas materiais, com o pouco de carinho e atenção que ganhavamos de algumas pessoas, colorido e doce com aquele pedaço de goiabada. Era um comer devagarinho, uma sensação agradavel com o olho na embalagem vazia da goiabada. Nunca mais iremos ter o gosto daquela goiabada. Espero que na vida de meus filhos eu tenha e saiba sempre dividir a goiabada e ensine a eles como é gostoso a goiabada repartida e dividida pelos pais.
Há exatamente 1 ano estavamos chorando, perdidos, navio sem mastro mas unidos para acompanha-la na sua última noite entre nós. Que nossas lembranças sejam doces e que sempre possamos lembrar que todos fazemos parte desta grande história.

Beijos, com carinho da mana Mari.

Do Luiz Branchi:

Carequinha Querido,
é isso aí e mais um ano de saudades. Como passa el tiempo. Vixi. Dona NIla, nem pra se ir incomodou. Na dela. Minha imagem dela do último dia era era com olhões abertos deste tamanho. Havia uma paciente negra no quarto - a velhinha era racista!!!! - e os parentes passando de lá pra cá..... sei lá o que se passava naquela cabeça. Nossa Nila: que vontade de te dar um abraço bem dado. E talvez dizer algumas coisas que não disse. Mas...

De Doro Branchi:

Grande Alex - como o tempo passa rápido, meu querido irmão, e neste último ano talvez não houve um único dia em que eu não pensei na nossa mãe. Hoje é especial, vou à missa, como ela gostava, e mandei dar um recado de intenção de 1 ano de falecimento na missa da catedral, às l8 horas. Dias desses veio mais a lembrança dela ainda, quando o Dorinho estava com dores de barriga e não havia nada que passasse. Eu tinha muito estas dores quando era piá, não sei se era fome, verme ou medo. E as mãos de nossa mãe acariciavam minha magra barriga com álcool até que a dor ía embora. Fiz o mesmo com meu filho e, creio, que nossa mãe ajudou a untar a magra barriga do meu filho. Estes detalhes, estes pequenos gestos, são impossíveis de esquecer. E foram muitos, nobres iguais a este, que nos ajudaram a formar o que somos hoje.Um beijo Alex, e caso o Chico ou o Hique sentirem a barriga doendo, acaria-os com álcool. Infalível, como amor de mãe!

Da Mila Fernandes:

Xandrinho querido, o trabalho vai aos poucos tomando conta da mente, mas não do coração. Desde o amanhecer, chuvoso, lembrei do significado desse dia e busquei - facilmente - as lembranças do que ocorrera há um ano atrás. A tristeza é inevitável, a saudade grande, mas a vida segue e seguiu até aqui, com muito do nosso amor que, sem dúvida, colabora para a boa passagem dos nossos queridos para uma outra dimensão, seja qual for. Nesta noite, vagamente, a imagem da tua mãe se fez presente nos meus sonhos, misturada a outras tantas coisas. Lembrar dela com carinho é o que podemos fazer agora. Tenha um bom dia. Te amo muito. Beijos, mila

Do Alexandre Branchi:

Manos e manas: dia especial. O pensamento lá longe, na infância, nos > dias alegres, no carreteiro de sábado, ou no "não tem nada de janta no > domingo". E, também, nos "cem dias que abalaram nosso mundo". Dizem > que a vida é assim, a gente nasce para morrer, ou que a vida só tem > sentido porque há a morte. Cada um de nós, neste dia, pensa de uma > forma. Aqui vai o meu, navegando qual um barquinho que procura o cais. > Um beijo a todos. Alexandre

Nenhum comentário:

Postar um comentário