terça-feira, 15 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
O Sofá - Literatura - Antônio Carlos Branchi
O SOFÁ
Márcia Margarete comprara muitos sofás. Daqueles tantos que se sucederam, prefiro, pela destinação do primeiro. Sendo ele, uma modesta aquisição mobiliária do casal, ficaram as lembranças, incorrigíveis, não traumáticas, e talvez duma temporalidade que não deixou vazios na memória - nem tampouco, cicatrizes na alma.
Nesse primeiro sofá, descansam todos os espectros de um passado latente, nuclear. Incontinentes, eles assombram o presente, com seus devires.
Márcia Margarete comprara muitos sofás. Daqueles tantos que se sucederam, prefiro, pela destinação do primeiro. Sendo ele, uma modesta aquisição mobiliária do casal, ficaram as lembranças, incorrigíveis, não traumáticas, e talvez duma temporalidade que não deixou vazios na memória - nem tampouco, cicatrizes na alma.
Nesse primeiro sofá, descansam todos os espectros de um passado latente, nuclear. Incontinentes, eles assombram o presente, com seus devires.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Poesia - A Janela - Raul G. Branchi
A JANELA.
A JANELA ESTAVA TRISTE E FECHADA
O QUE HOUVE COM ELA???
QUANDO ABERTA, ERA COMO SE
FOSSE UM CAMINHO ALEGRE E
CHEIA DE SUPRESAS BOAS.
AGORA, QUEM A CONHECEU,
NAO PENSAVA NADA
POIS ELA ESTAVA SEMPRE FECHADA.
A CASA NAO ERA A MINHA
MAS EU REFLETIA
O QUE ELA PODIA REALIZAR
PARA AQUELA FAMILIA
UMA ENERGIA BOA
E QUE IRIA AMENIZAR
SUAS SAUDADES
E RENOVAR SUAS ESPERANÇAS.
Em 28 de maio de 2010
Em 28 de maio de 2010
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